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Sargento Quirino sobre possível apoio a FBC:”Seguirei meu partido”

segunda-feira, 25/01/2010

Sargento Quirino

Na tentativa de buscar uma cadeira na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o ex-vereador Sargento Quirino prefere as evasivas quando o assunto é fazer dobradinhas. Como seu novo partido, o PSDC, não tem candidato próprio a deputado federal e deve costurar aliança com o PTB de Armando Monteiro Neto para apoiar a candidatura deste ao Senado, caberá a Armando indicar um nome na proporcional. E, neste caso, Quirino garante que seguirá a direção estadual do partido.

“Já coloquei ao partido o nome de pessoas que eu gostaria que o partido avaliasse (para candidato a federal). Petrolina sabe com quem a gente poderia dobrar aqui. Não tenho rejeição absolutamente a nenhum dos candidatos de Petrolina”, desconversou, acrescentando que mantém uma relação de respeito com todos da cidade que pleiteiam a Câmara Federal – Fernando Filho (PSB), Gonzaga Patriota (PSB) e Guilherme Coelho (DEM).

“O importante para mim é dobrar com pessoas da região comprometidas com o projeto do São Francisco e de Petrolina. Isso não sendo possível, eu vou seguir as orientações do PSDC, senão eu não sou candidato”, ponderou.

Mesmo notadamente com afinidade maior a Gonzaga, Quirino não deixou de destacar a possível candidatura do ex-desafeto Fernando Bezerra Coelho ao Senado. “Primeiro já daria visibilidade a Petrolina. Qualquer cidade que tenha um filho candidato a senador da República, com a grandeza que ele tem, traz vulto para a cidade. Mas se ele vai ser bom ou ruim, tem de votar para ver”.

Quirino fez questão também de deixar claro que as divergências com Fernando, enquanto era vereador em Petrolina, foram apenas no campo administrativo, não no pessoal. Se possível, vai escolher os candidatos aos quais sempre se alinhou, mas se for o caso de apoiar Fernando, seguirá o alinhamento de forças.

Até porque não quer fazer como fez em 2006, quando teve a oportunidade de consolidar uma eleição a deputado estadual, com uma estrutura que lhe foi oferecida. Mas como tinha convicções diferentes da de Fernando, recusou a proposta do então ministro Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, e saiu do partido. “É preciso termos paciência para fazermos uma análise com mais tranquilidade para não cometermos os erros que já cometemos anteriormente”, admitiu Quirino.

Por Antonio Carlos Miranda


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