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Costa quer ser ouvido na briga PT x PT

Publicado em 09.03.2010 na editoria de Política

Desde que a disputa entre Humberto e João Paulo se acirrou ainda mais, o prefeito opinou sobre o imbróglio pela imprensa e pouco para dentro do partido


Enquanto as lideranças do PT estadual não se definem sobre o candidato a senador do partido, um relevante personagem petista está à margem das negociações.

O prefeito do Recife, João da Costa (PT), disse ontem que não vem sendo consultado sobre as conversações internas e que aguarda o desenrolar das negociações entre o secretário estadual das Cidades, Humberto Costa, e o ex-prefeito João Paulo para participar do debate na sigla.

“O pessoal está conversando. Vamos aguardar o momento que o conjunto do partido vai ser chamado para conversar”, afirmou.

Desde que a disputa entre Humberto e João Paulo se acirrou ainda mais, o prefeito opinou sobre o imbróglio pela imprensa e pouco para dentro do partido. Ele reforçou seu apoio à pré-candidatura de João Paulo. Mas advertiu que “quantidade de votos não define candidato”, acrescentando que a abertura de diálogo também seria salutar para construção da candidatura internamente, num recado velado ao seu antecessor e padrinho político, de quem vem se distanciando.

João da Costa, porém, afastou a possibilidade de que uma eventual candidatura sua à reeleição, em 2012, estaria na pauta de negociações. “Estamos só com um ano e três meses de governo, Não tem sentido discutir isso agora”, avaliou. Na semana passada, o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Isaltino Nascimento (PT) – ligado a Humberto –, chegou a colocar como “questão de honra” o apoio do PT à reeleição do prefeito, deixando claro que a postulação para renovar o mandato de Costa estaria na pauta de negociação.

TRÍPLICE ALIANÇA

Nos dois fronts petistas – os grupos de João Paulo e Humberto – a semana começou em clima de aparente tranquilidade. A única manifestação partiu do ex-prefeito, que ontem escreveu mais um recado cifrado no seu twitter: “Um grande momento político pode surgir em PE e alterar a correlação de forças. A tríplice aliança”. De São Paulo, por telefone, ele não quis explicar a mensagem.

Humberto, por sua vez, limitou-se a informar por meio da sua assessoria que não há novidades no processo, desde a conversa que teve com o rival no final da semana passada, em Brasília. Os dois prometem manter o diálogo, mas ninguém descarta a realização de prévias para a escolha do candidato, mesmo que contrarie a direção nacional petista.



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