Segundo a Cristina, itens básicos como papel higiênico, gel protetor para as crianças e sabonete estão em falta. Muitos pacientes, revela, estão deitados em camas sem lençol e as mulheres, quando dão à luz, não têm estrutura adequada para receber seus recém nascidos. “As mães os enrolam numa fralda mas são obrigadas a deixar as fraldas em cima de camas sem lençóis. E o pessoal da lavanderia, quando vai fazer a limpeza, encontra os lençóis sujos de sangue e secreções. Além disso os funcionários não têm luvas nem máscaras para lidar”, revelou. A vereadora disse ainda que a alimentação das mães em fase de amamentação foi reduzida e os funcionários e médicos estão sem equipamentos básicos para atender às pacientes. “’Se uma mulher precisar ter um parto, nesse momento não se tem uma luva”, lamentou. Como exemplo Cristina citou o recente caso de uma médica, que estava sem o material necessário para realizar o parto em uma paciente, e quando veio a fazê-lo, o bebê nasceu morto por conta da demora. “O que estou colocando aqui a gente acompanhou, conversando com setor por setor, no Dom Malan, inclusive fazendo fotos”, disse. Cristina sugeriu ao prefeito Júlio Lóssio buscar meios, junto aos governos federal e estadual, no intuito de ao menos minimizar a situação. “Sabemos da dificuldades da saúde no Brasil, os recursos são poucos. Mas em Petrolina o que se recebe não dá nem para comprar luvas cirúrgicas ou papel higiênico?”, desabafou. “Ele (Lóssio) tem de tomar pé, porque a saúde foi o carro-chefe da campanha dele. Essa situação já vai fazer um ano e não dá mais para ‘estagiar’ na saúde”, completou a vereadora.Vereadora Cristina Costa critica “quadro caótico” do HDM
Nova administração, velhos problemas. A rotina de reclamações acerca do Hospital da Mulher e da Criança/HDM voltou. Ainda repercutem na imprensa as declarações da vereadora Cristina Costa, na sessão da última segunda-feira (14) na Casa Plínio Amorim, sobre o que chamou de “quadro caótico” da unidade.
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